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Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
Lá fora, o dia torce-se de tão húmido pela chuva morrinha. Cá dentro, preparo-me para mais um Sábado de trabalho, que se adivinha longo. E dentro do cá dentro, penso nas ironias da vida, a propósito de uma frase que alguém me disse, em tempos, à laia de profecia. Todos temos uma certa mania em ler a sina dos outros. Engraçado é que não percebamos que é a nossa que lemos. Somos sempre nós, os outros são apenas um pretexto. Para além disso, hoje deu-me para ouvir Nat King Cole, que é música que nos faz sentir mal por estarmos de pantufas e de roupa de trazer por casa. Ouvir Nat King Cole pede sapatos de salto e saias de organza. E slowfox dançado na perfeição, com sorrisos exagerados e cabeças muito inclinadas para trás. As coisas que eu invento para não trabalhar.
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